A nova geração

Mais de 20 anos sem nascer ninguém na família e em menos de um ano temos:

Os príncipes Dinis e Afonso em Outubro do ano passado,
logo de seguida o sorridente do João,

e agora, de acordo com o médico macaense na ecografia das 14 semanas (um bocado demasiado cedo, parece-nos a nós, mas enfim, há que confiar nos médicos...) , temos... UMA MENINA! A... Teresa!

Quem se seguirá?

Inimigo Bolor II

Os fungos voltaram. Hoje de manhã estavam à nossa espera dentro dos sapatos... Grrrrrrrrrrrrrrrrrr....

Ok, já sabemos, a única solução é um desumidificador. Mas isso custa um balúrdio e nós não teremos tempo de o usar em pleno, já que no Verão estaremos, de vez (em princípio (!) lol) ... em Portgual :)

Bebé

Este post deveria ter sido escrito há precisamente uma semana, após termos feito a ecografia às 14 semanas de gravidez da Cristina. Mas a verdade é que ficámos tão em transe que nem sabíamos bem o que escrever. Agora conformámo-nos com a ideia de que nem tão cedo vamos sair deste estado de transe. Consciencializámo-nos de que somos novatos na aventura de sermos pais e que portanto deve ser normal todo o histerismo por que estamos a passar.

Chegámos ao hospital com 1 hora de antecedência. Quem conhece Macau sabe que tal antecedência é completamente desnecessária. O trânsito em Macau é pouco e, sinceramente, à hora do almoço, é quase inexistente... Sentámo-nos na sala de espera. O médico chegou pouco depois para arrumar a papelada antes das consultas. Com um gesto de pura humanidade, percebeu a nossa ansiedade e disse que nos atendia antes da hora da consulta, assim "à revelia". Por isso entrámos apenas 15 min depois de termos chegado para uma sala escura, mais ou menos à meia luz. A enfermeira fez-nos um gesto (porque falar só mesmo em chinês) para a Cristina se deitar na marquesa e o Zé se sentar na cadeira ao lado. Depois reapareceu o médico. Colocou um gel na barriga espalmada pela posição na marquesa e aproximou a sonda, com um ar de quem já fez isso muitas vezes e de quem está à espera do milagre que acontece logo de seguida. Mal a sonda toca na barriga, o nosso mundo transformou-se e as nossas vidas mudaram para sempre.

O bebé apareceu nitidamente.

Tinha 8.1 cm, da cabeca ao rabiosque e mexia tudo: mexia a boca (estava a dizer-nos olá, claramente!), depois pôs-se a chuchar no dedo, depois disse-nos adeus com as duas mãozinhas, pelo meio "jogava futebol" (sai ao pai, só pode!), tem os olhos muito grandes e o coração batia com muita força e muito rápido.

É lindo! (já começámos com os comentários subjectivos sobre os filhos! lol).

Claro que nós, como pais babados após vermos o nosso bebé, não resistimos... gozem-nos à vontade, os que já são pais de certeza nos compreendem e os que não são pode ser que um dia compreendam: organizámos uma festa de parabéns pelas 14 semaninhas da nossa criança! Comprámos um bolo a uma senhora cabo-verdiana que trabalha no bar do hospital e cozinha magnificamente, convidámos a maltita e até velas havia... és muito bem-vindo, bebé :)

Inimigo bolor

A semana passada o tempo melhorou. O sol apareceu e nós achámos que era uma óptima oportunidade para retirarmos do armário os sapatos de verão e levá-los a passear. Quando os encontrámos no fundo do armário apercebemo-nos que estavam umas "bolas" verdes e brancas anexadas aos sapatos. Bolor, bolor por dentro e por fora. Um nojo.

Segundo a enciclopédia livre Wikipédia, o Bolor é uma designacao comum dada a fungos filamentosos que nao formam estruturas semelhantes a cogumelos.

Recuperámos do choque, ligámos à mãe (nestas alturas não falha...), decorámos o procedimento e limpámos os sapatos e o armário. Deixámos tudo a secar ao sol :)

Passados poucos dias o sol foi de férias de novo. E nós esquecemos o episódio. Mas hoje, ao acordar e atrasados para o emprego (!), abrimos o armário e o inimigo bolor tinha voltado. Depois de ficar amigo com os sapatos, não fez a coisa por menos. Encontrou alojamento nas paredes interiores dos armários, partilhou risadas com as saias e calças de linho da Cristina, apaixonou-se pelas malas e pelo estojo das unhas e nem as meias na gaveta se safaram dele. Um teste à calma de qualquer um...

À segunda foi demais para nós :(

Hoje concluimos que os métodos tradionais não chegam e procedemos agora a uma busca exaustiva na internet para nos informarmos de como afastar estes inimigos fungos. Ninguém os convidou a entrar, pelo contrário, estamos fartos de os tentar mandar embora. Hoje deixámos o ar condicionado lá de casa ligado no frio e as portas dos armários ficaram abertas, só esperamos não ouvir o nosso chefe a queixar-se da conta de electricidade, .... Mais sugestões? HELP!