Lou Lim Ieoc

Estavamos nos a deambular e a destilar pelas ruas de Macau, acompanhados por predios altos dos dois lados da rua...

(...) comentario extra: predios altos, cheios de grades nas janelas e varandas, isto em toda a altura, quer no piso 2 quer no 20, porque os macaences sao completamente obcessivos com a seguranca, apesar de nao se ouvir falar em roubos ha seculos! Alias, para provar esta seguranca, o Ze resolveu deixar no outro dia o carro aberto com a chave na ignicao durante uns 40 minutos! Just kidding, foi by mistake, claro, nao somos assim tao credulos… mas a verdade e que ninguem tocou na nossa maquina! No meio das inumeras grades de cada predio, todas diferentes em altura, cheias de vasos e tralha (nem da para distinguir o que, dai usarmos este termo) vemos de vez em quando umas cabecitas a espreitar a rua. (...)

Enfim, nao nos percamos (mais) nas descricoes! Iamos nos calmamente a andar, a questionar-nos como e que entra a luz do sol nas ruas com tanto predio (sol esse que raramente se ve ja que o tempo esta quase sempre nublado...) quando, de repente, nos deparamos com... a entrada do jardim Lou Lin Ieoc.

As pontes ziguezagueiam ao longo do lago para confundir os maus espiritos que, de acordo com as crenças tradicionais, so se deslocam em linha recta...

Os idosos macaenses jogam nos jardins, exactamente como os idosos portugueses, so o jogo muda... tera alguma relevancia?

Os bancos de jardim sao convidativos...


Enfim, uma surpresa muito agradavel!